sexta-feira, 1 de dezembro de 2023

1 de dezembro - Dia do Bem-Aventurado Charles de Foucauld


Charles de Foucauld
Bem-aventurado
1858-1912

Charles de Foucauld nasceu em Strasburg, na França, em 15 de setembro 1858. Era descendente de família nobre, de tradição militar. Aos doze anos, morava com o avô, pois já era órfão. Aos dezesseis anos, Charles escolheu a carreira militar e, ao final dos estudos nas melhores escolas militares, era um subtenente do exército francês. 


Foi uma época repleta de entusiasmos, crises e desvios, que o levaram a abandonar a fé. Entregava-se, facilmente, a prazeres e amores libertinos, escandalizando a cidade. Porém sentia necessidade de preencher sua vida tão vazia e sem rumo. 


Em 1883, Charles deixou o exército e viajou para o Marrocos, na África. Ele conhecia a Argélia e tinha fascínio pelo país que conhecera como oficial francês. Disfarçou-se de um rabino pobre, vivendo entre as comunidades judaicas, organizando mapas e esboços dos lugares por onde passava. Esse trabalho lhe conferiu uma medalha de ouro oferecida pela Sociedade Francesa de Geografia. 

Desde a saída do exército começou a mudança de vida. Com grande apoio dos parentes e de seu conselheiro espiritual, retornou à fé cristã, que o arrebatou de vez. Em 1890, Charles decidiu viver apenas para servir a Deus. Ingressou como noviço num mosteiro trapista de Nossa Senhora das Neves, onde ficou por alguns anos. Mas a mesa farta e a disciplina pouco rígida, como ele próprio concluiu, não produzia monges "tão pobres quanto o Senhor Jesus". Decidiu procurar um estilo de vida que se assemelhasse à humildade de Jesus. 


Abandonou o mosteiro e foi à Terra Santa. Lá, sentiu-se mais próximo de Jesus e adotou a vida de pobreza total. Foi aceito no Mosteiro das irmãs clarissas de Nazaré, trabalhando nos serviços gerais. Em 1900, retornou a Paris e completou os estudos no Mosteiro de Nossa Senhora das Neves; recebeu a ordenação sacerdotal e voltou à África. Mas agora com uma nova missão: levar os ensinamentos de Cristo àqueles povos que não o conheciam. 

Padre Charles desembarcou em Argel, capital da Argélia, em 1901 e rumou para o sul, bem próximo dos muçulmanos. Em pouco tempo, tornou-se um verdadeiro eremita e muito querido pela população local. Mas seu objetivo maior era ir para o Marrocos, evangelizar a terra dos muçulmanos. Contatou amigos tuaregues, espécie de nômades do deserto, para obter ajuda no seguimento da missão. Intensificou o estudo da língua nativa daqueles povos. Em 1904, já havia traduzido os quatro evangelhos na língua dos tuaregues, além de um dicionário tuaregue-francês. Estava estabelecido no povoado de Tamanrasset, era amigo do chefe dos tuaregues e tinha construído uma pequena cabana para viver, depois transformada no seu eremitério. 

Em 1912, estourou a guerra entre a Turquia e a Itália. A tensão entre as tribos tuaregues aumentava. Embora o eremitério de Charles parecesse uma fortaleza, não era suficiente para protegê-lo. 

No dia 1o de dezembro de 1916, ele foi brutalmente assassinado com um tiro na cabeça, por um adolescente de quinze anos, durante uma tentativa de seqüestro e roubo naquele local. 

O exemplo de Charles de Foucauld jamais foi esquecido. Em 1933, seus seguidores fundaram a união dos Irmãozinhos de Jesus, em sua homenagem. Mais tarde, em 1939, uma congregação feminina foi fundada com o mesmo nome. Ambas adotaram o estilo de vida que ele sugerira. 

A obra continuou a florescer e atingiu o alvorecer do terceiro milênio com mais de dez famílias de religiosos e leigos que seguem o seu carisma, espalhadas em missões em todos os continentes, especialmente no africano. 

A Santa Sé considerou "venerável" Charles de Foucauld, em 2001 e em 13 de novembro de 2005 o papa João Paulo II o declarou Bem-aventurado.


"É preciso rezar muito mais pelos outros do que para si: 'É melhor dar do que receber'""Jesus procurou de tal forma o último lugar que dificilmente alguém lhe poderá subtrair!"

Charles de Foucauld nasceu em 15 de Setembro de 1858, em Estrasburgo, (França). De meio familiar aristocrático, fica órfão de pai e mãe em 1864, com 6 anos. Ao longo de sua adolescência difícil perdeu a fé e, talvez para afastar a angústia que carregava no peito, mergulhou numa vida de prazer e desregramento. Frequenta a Escola Especial Militar de Saint-Cyr. É herdeiro de uma enorme fortuna, que 
rapidamente delapida em jogo, indisciplina e excentricidades. Levou durante muito tempo uma vida mundana e dedicada a busca dos prazeres. Retrata-se e, já oficial do exército francês, é colocado na Argélia. Deixa a vida militar e torna-se explorador em Marrocos. Chega a receber uma medalha da Sociedade Francesa de Geografia em reconhecimento do trabalho de investigação no Norte de África. 
O testemunho da fé muçulmana despertou nele uma questão: 

"Deus existe?".

De volta à França, tocado pelo acolhimento afetuoso e discreto de seus familiares profundamente cristãos, começou uma busca e, providencialmente, encontrou um padre que viria a ser para ele um pai e um amigo: padre Huvelin. Em outubro de 1886, aos vinte e oito anos, converteu-se.
Foi por meio de uma prolongada reflexão sobre a vida espiritual, seguida de uma conversão súbita, que ingressou na Ordem Trapista. 

Em 1897, deixou os Trapistas em busca de uma vocação religiosa autónoma. 

É ordenado sacerdote em 1901. Regressa à Argélia e leva uma vida isolada do mundo numa zona dos Tuaregues, mas interventiva junto da população. 

Não procurou converter ninguém, mas apenas amar, quis "gritar o Evangelho" com toda a sua vida. Tem a intenção de criar uma nova ordem religiosa, o que sucede apenas depois da sua morte: os Irmãozinhos de Jesus.

É assassinado por assaltantes de passagem em 1º de Dezembro de 1916. Foi beatificado pelo Papa Bento XVI em 13 de Novembro de 2005.

PENSAMENTOS DE CHARLES DE FOUCAULD


"É preciso rezar muito mais pelos outros do que para si: 'É melhor dar do que receber'""Jesus procurou de tal forma o último lugar que dificilmente alguém lhe poderá subtrair!"

"Logo que descobri que existe Deus entendi que não podia mais fazer outra coisa a não ser viver por ele: minha vocação religiosa começa no exato momento em que despertou a minha fé"

"Visto que a oração é a expressão natural, o sinal do amor, rezemos continuamente, para continuamente amar"

"Jamais esqueçamos estes dois princípios: Jesus está aqui comigo... Tudo o que acontece, acontece pela vontade de Deus"

"À oração é preciso acrescentar a boa vontade, as boas obras que desta derivam, sem o que a oração é hipócrita, mentirosa, e é digna de castigo, longe de merecer que seja atendida"

"Tenho, no Santo Sacramento, o melhor amigo com quem posso falar dia e noite"

"O amor é inseparavel da imitação: quem ama quer imitar: é o segredo de minha vida. Me apaixonei por esse Jesus de Nazaré crucificado, e passo a vida tentando imita-lo."

"A oração é portanto, o pedido daquilo que quereis, daquilo que quereis com a ajuda da graça, daquilo que quereis em vista de Deus"

"E, no início de toda ação, de toda obra, de toda nova situação, façamos preceder a oração, ergamos um altar na nossa alma e oremos aqui ao Deus fortíssimo de Israel, ao dulcíssimo Salvador Jesus"

"Se não aceitamos nossa cruz, não somos dignos de Jesus"

"Quanto mais rezarmos pelos outros, mais Deus nos cumulará de graças e, por conseguinte, mais se agradará de nós: eis, pois, o que nos diz Nosso Senhor"

"Meu Senhor Jesus, como depressa ficará pobre aquele que, amando-Te de todo o coração, não pode suportar ser mais rico que seu bem-amado... Meu Deus, não sei se é possível para alguém, ver-Te pobre e continuar rico como antes..."

"Quase nunca me afasto do santo tabernáculo: que mais posso desejar e que coisa melhor posso encontrar?"

"Ser tudo para todos, com um único desejo no coração: o de dar Jesus às almas"

"A oração - que pode definir-se como ato da alma que se coloca aos pés de Deus para olhá-lo em silêncio ou para olhá-lo falando-lhe - é tanto melhor quanto mais carregados de amor estiverem os olhares da alma, quanto mais ternamente, com mais amor a alma se coloca e permanece diante de seu Deus"

"Não quero passar minha vida em primeira classe, enquanto Aquele que me ama a passou na última"

"Nosso aniquilamento é o meio mais poderoso que temos de unir-nos a Jesus e de fazer bem às almas; é o que São João da Cruz repete quase em toda linha"

"Minha missão deve ser o apostolado da bondade. A meu ver, deverão dizer 'Já que este homem é tão bom, também sua religião deve ser boa'. Se alguém me perguntar por que eu sou manso e bom, deverei responder: 'Porque eu sou servidor de um outro que é muito melhor do que eu. Se soubesse como é bom o meu Mestre Jesus!'. Quero ser tão bom que possam dizer de mim: 'Se o servidor é assim, como não será o Mestre!'"

"Não há condição tão desprezada, tão desprezível de onde não retireis almas, não somente para salvá-las, mas para fazer delas favoritas, para elevá-las a uma grande santidade. Vós tirais da poeira do caminho dracmas perdidas e pisoteadas e devolveis a elas sua beleza original".

“Estando triste, abatido, basta ajoelhar-me aos pés do sacrário e dizer: Senhor, tu és infinitamente feliz e nada te falta. Então eu também sou feliz e nada me falta”.

“Quanto mais abraçamos a cruz, mais abraçamos Jesus”.

“Não deixemos nunca de ser em tudo pobres, irmãos dos pobres, companheiros dos pobres, sejamos os mais pobres dos pobres como Jesus, e como Ele amemos os pobres e rodeemo-nos deles”.

Fonte:http://coracaomistico.blogspot.com.br/2008/01/c-de-foucauld-1858-1916.html


Comentário ao Evangelho do dia feito por Beato Charles de Foucauld (1858-1916), eremita e missionário no Saara
Meditações sobre os Evangelhos, n°194

«Jesus voltou para o barco e o homem que fora possesso suplicou-Lhe que o deixasse andar com Ele. Não Lho permitiu» 

A verdadeira, a única perfeição, não é ter este ou aquele tipo de vida, é fazer a vontade de Deus; é ter a vida que Deus quer, onde Ele quer, e vivê-la como Ele próprio a viveria. Quando Ele nos permite escolher, então sim, procuremos segui-l'O passo a passo o mais exatamente possível, partilhar a Sua vida tal como ela foi, como os apóstolos o fizeram ao longo da Sua vida e após a Sua morte: o amor leva-nos a imitá-l'O. Se Deus permite esta escolha, esta liberdade, é precisamente porque quer que abramos as nossas velas ao vento do amor puro e, empurrados por ele, «corramos atrás do seu perfume» (Ct 1,4 LXX), em imitação perfeita, como São Pedro e São Paulo. [...]

E se um dia Deus quiser tirar-nos, por algum tempo ou para sempre, deste caminho tão belo e tão perfeito, não nos perturbemos nem nos surpreendamos. Os Seus desígnios são insondáveis: poderá fazer por nós, a meio ou no fim da caminho, o que fez ao geraseno no início. Obedeçamos, façamos a Sua vontade [...], andemos por onde Ele quiser, levemos a vida que a Sua vontade designar. Mas aproximemo-nos d'Ele com todas as nossas forças em toda a parte, e vivamos todas as situações, todas as condições, como Ele próprio as teria vivido, comportando-nos como Ele Se teria comportado se, pela vontade do Pai, Se tivesse encontrado na situação em que nós nos encontramos. 



O BEATO QUE FOTOGRAFOU O MENINO JESUS (Charles de Foucauld)



Conheça a vida de Charles de Foucauld, um santo atual

De soldado folgazão a monge no deserto, tornou-se pioneiro da vida religiosa entre os mais pobres e os marginalizados

Papa aprovou agora uma cura que permite a canonização de Carlos de Foucauld.
Papa aprovou agora uma cura que permite a canonização de Carlos de Foucauld. 

O inspirador dos Irmãozinhos e Irmãzinhas de Jesus, o francês Charles de Foucauld, tem finalmente abertas as portas para a canonização como santo da Igreja Católica, 104 anos depois de ter sido assassinado em Tamanrasset (Saara argelino), em parte graças ao impulso que o papa Francisco deu ao processo. O papa aprovou, quarta-feira, 27 de Maio, a cura inexplicada apresentada pela Congregação para a Causa dos Santos e que abre as portas à canonização. Falta agora saber a data da cerimônia.

Em dezembro de 2016, quando se completaram 100 anos da sua morte, o papa Francisco dissera, acerca de Charles de Foucauld: “Um homem que venceu tantas resistências e deu um testemunho que fez bem à Igreja. Peçamos que nos abençoe do céu e nos ajude a caminhar nos caminhos de pobreza, contemplação e serviço aos pobres.”

Na altura da sua beatificação, há 15 anos (13 de Novembro de 2005), em Roma, o então papa Bento XVI referiu-se ao etnólogo e linguista que se tornaria eremita que “através da sua vida contemplativa escondida em Nazaré [onde viveu uma temporada, Charles] encontrou a verdade da humanidade de Jesus (…) convidando-nos à fraternidade universal, vivendo mais tarde no Saara, dando-nos exemplo do amor a Cristo (…) e pondo a eucaristia e o evangelho no centro da existência”.

Charles de Foucauld (1858-1916), cuja vida e pensamento se inspirou na espiritualidade de Francisco de Assis, sonhou com o projeto de criar comunidades “semelhantes às comunidades dos primeiros tempos na Igreja”. A sua ideia, que nasceu numa visita à Terra Santa depois de ter deixado o exército, acabou por dar origem a dez congregações religiosas, entre as quais as fraternidades dos Irmãozinhos e Irmãzinhas de Jesus, todas elas criadas só depois da sua morte.

O irmão Charles viveu num eremitério entre os tuaregues do deserto do Saara e queria que a sua vida fosse a de um “irmão universal”. Acabaria, com a sua experiência de vida entre os mais pobres, por se constituir como um pioneiro da renovação das ordens religiosas no século 20.

 “Uma profunda agitação”

Nascido em Estrasburgo, em setembro de 1858, filho de conde, Charles-Eugène de Foucauld fica órfão aos seis anos. Em 1876 vai para o exército. Aos 22 anos, parte para a Argélia, então colônia francesa. Não deixara, no entanto, a fama de “folgazão” com que ficara conhecido na Escola de Cavalaria de Saumur.

Ao fim de três anos, a sua vida muda de rumo, abandona o exército e dedica-se a fazer explorações geográficas no Marrocos. É neste contacto mais direto com os muçulmanos que ele sente “uma profunda agitação” e começa a colocar a pergunta que abandonara há anos: “Será que Deus existe?”

Em 1886, Foucauld converte-se, tenta sucessivamente a vida religiosa em vários mosteiros. Parte em 1900 para Jerusalém e Nazaré, regressa um ano depois à Argélia, passando a viver no eremitério de Beni Abbès.

A sua ideia é imitar o estilo de vida simples de Jesus, em Nazaré. “Sonho com qualquer coisa de muito simples, grupos pequenos e semelhantes às comunidades dos primeiros tempos na Igreja… viver a vida de Nazaré, no trabalho e na contemplação de Jesus… ser uma família pequena, onde tudo seja muito humilde e simples.”

Nos anos seguintes viverá entre mais dois eremitérios e pequenas viagens à França e no interior da Argélia. Constrói o seu dia a dia na ajuda aos mais pobres dos nômades do deserto. Não pretende “instruir” os muçulmanos na religião cristã nem convertê-los, mas dar-lhes “a conhecer, mais com os atos do que pelas palavras, a moral cristã”.

Ao mesmo tempo, Charles de Foucauld escreve obras sobre a linguística e a cultura tuaregue, que se constituirão como referência nos estudos sobre a matéria, e traduzindo ao mesmo tempo numerosos poemas e textos da cultura nômade.

Precursor do diálogo inter-religioso, apesar da sua proximidade com os nômades do deserto e do apoio que dava aos mais pobres, o emergir da 1ª Guerra Mundial cria-lhe dificuldades. Acabará vítima do conflito mundial e da luta que diversos grupos muçulmanos já travavam contra a ocupação francesa. Atacado por um grupo hostil aos cristãos, morre assassinado a 1º de dezembro de 1916.

 “Respeitar a cultura diferente”

Ícone representando Carlos de Foucauld (Direitos reservados)Ícone representando Carlos de Foucauld 

Quando foi beatificado, em Novembro de 2015, vários tuaregues estiveram presentes na cerimônia de Roma, com o véu tradicional e túnicas azuis. O então papa Bento XVI, que os recebeu no final da cerimônia, disse que a vida de Charles de Foucauld é um convite a todos os que desejam a “fraternidade universal”.

Na cerimônia, que foi presidida pelo cardeal português José Saraiva Martins, então responsável pela Congregação da Causa dos Santos, este sublinhou a “simplicidade” daquele que é conhecido como o irmão Charles, acrescentando que Foucauld levou o seu compromisso ao ponto de “testemunhar Jesus no respeito pelas outras experiências religiosas” e a “reafirmar o primado da caridade vivida na fraternidade”.

As comunidades de frades e freiras que se inspiram na sua vida e testemunho vivem normalmente em bairros degradados, em meios pobres ou junto de populações desfavorecidas. Em Portugal, por exemplo, há uma comunidade dos Irmãozinhos em Setúbal, e três comunidades de irmãs em Chelas (Lisboa), Apelação (Loures) e Fátima. No Brasil a Fraternidade da Visitação Charles de Foucauld está em Goiás.

“A primeira coisa a fazer é respeitar uma cultura diferente da sua, de procurar compreender a luz da verdade e descobrir nela o projeto de Deus sobre cada ser humano”, escrevia a irmã Magdeleine Hutin, ou Magdeleine de Jesus, que criou as Irmãzinhas de Jesus a partir da proposta de Charles de Foucauld. “É somente a partir do respeito das culturas, das civilizações e das religiões que será possível revelar aos outros o amor de Deus.”

O caminho para chegar à canonização de Foucauld não foi isento de dificuldades, recorda Vázquez Borau do site Religión Digital.

No mesmo dia em que foi aprovado o decreto de canonização do irmão Charles, o papa aprovou ainda outras duas canonizações e cinco beatificações. Uma das novas beatas será Pauline Jaricot (1799-1862) que se converteu aos 17 anos e, sem nunca se consagrar à vida monástica, se dedicou à evangelização, preocupando-se em apoiar os missionários. Acabou por fundar a Obra da Propagação da Fé, que acabou por ganhar dimensão internacional.


Algo incrível na vida desse admirável Beato, foi a fotografia milagrosa.

NÃO É UM QUADRO. É UMA IMAGEM MILAGROSA DE JESUS CRIANÇA. 

Lindíssimo, não?

A Foto foi tirada pelo beato Charles de Foucauld (1858-1916), ele pretendia retirar uma foto de Jesus Eucarístico enquanto estava sendo exposto sobre o altar. Quando se revelou o filme, a imagem do Menino Jesus apareceu.

Esla retrata o inocente Menino Jesus contemplando seu amoroso Pai e rezando por nós. Ao seu redor vê-se a oficina de um pobre carpinteiro.


Menino Jesus, tende piedade de nós!

Beato Charles de Foucauld: Rogai por nós!

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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."