quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

22 de fevereiro: dia que Jesus pediu a Santa Faustina para pintar a Sua imagem de Jesus Misericordioso



Filme das Aparições:


22 de fevereiro: dia que Jesus pediu a Faustina que pinte a Sua imagem de Jesus Misericordioso



Era o dia 22 de fevereiro de 1931. Uma jovem de 25 anos está recolhida em seu quarto no convento de Plock, na Polônia. É uma das mais antigas cidades daquele país, situada a 120 km de Varsóvia, a capital. Exatamente há um século ocorrera ali a última sessão do parlamento do Reino da Polônia. Entre 1079 e 1138 tinha sido a sua capital. Em 1938, quase 25% da população local eram judeus, a maior proporção no país, e que infelizmente seriam dizimados depois pelos nazistas.

Faustina Kowalska, camponesa de origem, era professa temporária da Congregação de Nossa Senhora da Misericórdia, e desde 1930 residia na casa de Plock. Lá se ocupou sucessivamente na padaria, na cozinha e na despensa da padaria. Já durante o tempo de discernimento vocacional, em Varsóvia, esta polonesa fora agraciada por Deus com inúmeras locuções interiores e visões místicas. Em seu Diário havia registrado que, já durante o Noviciado, Jesus lhe havia exortado: “Procura conhecer a Deus, refletindo sobre os Seus atributos” (Diário 30).
Mas desta vez algo extraordinário estava para marcar a sua vida – e a de toda a Igreja.
Anota Santa Faustina em seu Diário, que iniciou a escrever três anos depois, em relação àquele dia:
“À noite, quando me encontrava na minha cela, vi Nosso Senhor vestido de branco. Uma das mãos erguida para a bênção, e a outra tocava-Lhe a túnica, sobre o peito. Da túnica entreaberta sobre o peito saíam dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido. Em silêncio, eu contemplava o Senhor; a minha alma estava cheia de temor, mas também de grande alegria” (D. 47).
É o Cristo Ressuscitado, vencedor de todo o mal, que visita de um modo extraordinário a humanidade! É o mesmo que diz: “Vede minhas mãos e meus pés: sou eu!” – como lemos nos relatos da Sua ressurreição (Lc 24,39). “Dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés” (v. 40). O “temor” e a “alegria” que se verificam na reação de Faustina se assemelham aos Apóstolos – “perturbados”, mas com “alegria” (vv. 38.41). E as chagas que carrega? Como dizia S. Beda o Venerável, (+735), Doutor da Igreja, o Ressuscitado faz questão de carregar consigo – eternamente! – estas marcas “para fazer os fiéis redimidos compreender com quanta misericórdia foram socorridos” (in S. Th. III, 54, 4).
Faustina continua o relato:
“Logo depois, Jesus me disse: Pinta uma Imagem de acordo com o modelo que estás vendo, com a inscrição: Jesus, eu confio em Vós. Desejo que esta Imagem seja venerada, primeiramente, na vossa capela e, depois, no mundo inteiro. Prometo que a alma que venerar esta Imagem não perecerá. Prometo também, já aqui na Terra, a vitória sobre os inimigos e, especialmente, na hora da morte. Eu mesmo a defenderei como Minha própria glória” (D. 47/48).
As promessas de Jesus estão relacionadas à veneração de uma imagem (pintura), que passaria a ser designada como imagem de Jesus Misericordioso. Neste novo movimento espiritual que apenas está se iniciando, há cinco novos elementos que o identificam – além da imagem, Jesus revelaria ainda a Festa, a Novena, o Terço e a Hora da Misericórdia. Na revelação de Plock Jesus não explica de modo detalhado como se deve dar esta veneração do quadro, ficando, portanto, a critério do amor e do bom senso de cada cristão, grupo ou comunidade. O fato é que mais adiante (D. 49) pedirá que seja “solenemente abençoada” na Festa da Misericórdia. A inscrição – como se fosse uma assinatura – indica que não basta a posse de um objeto material; é necessária a confiança pessoal, que nasce da fé unida à caridade e à esperança, da certeza de que Jesus e sua misericórdia estão sempre conosco!
É importante destacar que se celebrava naquele dia o 1º Domingo da Quaresma, tempo forte de preparação para a Páscoa. Anos antes (1928) o Papa Pio XI já havia convocado todo o orbe católico a se voltar ao Coração de Jesus em virtude do ataque violento infringido aos “direitos divinos e humanos” (Encíclica Miserentíssimus Redemptor, n. 16). Ao Cardeal Basilio Pompili (2/2/1930) escreveu preocupado com os avanços e ataques do ateísmo na Rússia. Na 1ª Radiomensagem de um Papa a todos os povos e criaturas (12/02/1931), expressou novamente a sua solidariedade com os perseguidos pelos “inimigos de Deus e da sociedade humana”, referindo-se aos regimes totalitários que pululavam.
Naquele mesmo ano de 1931, o Sudário de Turim foi exposto por ocasião do matrimônio de Umberto de Sabóia. Na ocasião é que foi fotografado novamente, desta vez por Giusepe Enrie, fotógrafo profissional. Novamente seria exposto em 1933, o Ano Santo Extraordinário por ocasião do XIX Centenário da Redenção, decretado pelo mesmo Pio XI (Bula Quod Nuper). A imagem de Jesus Misericordioso – depois pintada por Kazimirowski, a pedido do Beato Sopocko (1934) – seria exposta pela 1ª vez no encerramento daquele Ano Santo (1935). Surpreende o fato de que o rosto estampado no Sudário corresponde exatamente ao do quadro de Jesus Misericordioso!
“Com aquela revelação, o Senhor Jesus definiu a missão pessoal da Irmã Faustina, que consistia em viver e sofrer pelos outros (…)”, observa o estudioso Pe. Ignacy Rózycki em seu estudo de 1980 que contribuiu para a canonização de S. Faustina. “Tal revelação” – continua – “deu início ao primeiro dos dois períodos das revelações do Culto: o período das revelações que se sucederam sobre o tema das formas e das promessas relativas ao Culto, que durou até 24 de outubro de 1936, e o período das revelações relacionadas às exigências morais, que durou até o fim das revelações”, em 1938.
Jesus não escolheu o ano de 1931 por acaso. Naquele ano, o pensador inglês Aldous Huxley publicou o livro Admirável Mundo Novo, no qual imagina uma sociedade do futuro sem ética ou religião, marcada pelo individualismo que estava deixando suas marcas negativas na modernidade. Um grande mal-estar se alastrava pelo mundo; naqueles anos 30-31, na América Latina, protestos violentos eram frequentes, levando à derrubada do poder em 11 dos 20 países; o Japão invadia e conquistava a Mandchúria, prelúdio de sua invasão à China; Hitler e Stalin se aproveitavam do caos social para assumirem o poder, tornando-se em seguida dois dos maiores assassinos da história; enfim, “em todos os lugares, as pessoas apelavam para a força”, constata Geoffrey Blainey.
Todavia o Céu resolveu intervir. Humildemente tentou. O próprio Jesus se dignou mais uma vez recordar à humanidade que a solução para os nossos problemas mais fundamentais passa necessariamente pelos caminhos do amor a Deus e ao próximo. No início daquele século outras religiosas haviam sido agraciadas com particulares experiências místicas. A Irmã Benigna Consolata (+1916) chegou a ser chamada pelo próprio Senhor de Secretária da Minha Misericórdia. A Irmã Josefa Menendez (+1923) ouvira de Jesus: Quero me servir de ti como instrumento de minha Misericórdia. Em 1930 a Madre Esperança fundara em Madrid as Servas do Amor Misericordioso.
A escolhida, porém, para uma verdadeira “revolução” da Misericórdia foi Santa Faustina Kowalska. Em pouco tempo aquela imagem estava em todos os continentes, carregada no bolso até mesmo por soldados combatentes, que muitas vezes nem mesmo se davam conta do que estava acontecendo. Há relatos de conversões e milagres por sua intercessão. As palavras têm sua beleza própria, mas para Mussolini, na Itália, “os rifles, as metralhadoras, os navios, os aviões e os canhões são ainda mais belos”. Jesus também nos ensina que as palavras devem ser acompanhadas de ações, mas estas devem se fundamentar no respeito aos direitos de Deus e do próximo, e não em impulsos destrutivos.
“Dize à humanidade sofredora que se aconchegue no Meu misericordioso Coração, e Eu a encherei de paz” (D. 1074).
Quantos têm medo de se aproximar deste “trono da graça” para serem curados de seu ódio, indiferença e toda maldade! Peçamos ao Senhor que repita sobre a humanidade inteira – sobretudo as nações onde reina a injustiça, a guerra, a corrupção – o gesto de bênção que está retratado na imagem revelada a Faustina, a fim de que muitos “filhos pródigos” retornem ao convívio divino, o mesmo gesto de bênção que lhe acompanhou durante a sua partida na Ascensão, e que tanto necessitamos hoje em dia: “Depois, levou-os até Betânia e, erguendo as mãos, abençoou-os. E enquanto os abençoava, distanciou-se deles e era elevado ao céu. Eles ficaram prostrados diante dele, e depois voltaram…” (Lc 24,50s).
Jesus Misericordioso: Abençoai o nosso planeta! Abençoai os poderosos deste mundo! Abençoai as nossas famílias! Abençoai as nossas comunidades e grupos! Que os seus raios de misericórdia nos lavem do pecado e renovem em Sua graça! Amém!

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DEFESA DAS APARIÇÕES DE JACAREI

DEFESA ÀS APARIÇÕES DE JACAREÍ


(FEITA POR UM PEREGRINO, AO CONTEMPLAR UM VÍDEO FALANDO MAL DAS MESMAS CITADAS ACIMA, E SOBRE A CARTINHA DO BISPO DA ÉPOCA, ALEGANDO QUE AS APARIÇÕES NÃO ERAM VERDADEIRAS)


NÃO SEI QUEM FEZ MAS PRA MIM ESSA PESSOA MERECIA UMA MEDALHA DE HONRA DE NOSSA SENHORA POR ESTA BELA DEFESA

"Quando você diz que devemos dar ouvidos ao que os padres dizem a respeito das aparições de Jacareí, corre em um ledo engano, pois, a “opinião pessoal” deles é que não pode ser elevado ao nível de “dogma de fé”. As cartas de Dom Nelson são muito citadas pelos que latem que estas Sagradas Aparições são falsas. Portanto, mister se faz alguns esclarecimentos. Há duas cartas oficiais onde este indigitado bispo trata da matéria “aparições”. Uma primeira, publicada em 1996, enquanto o mesmo ainda era bispo de São José dos Campos (diocese a qual pertence Jacareí). Nesta, não há menção alguma ao nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, muito menos, excomunhão, há somente algumas orientações pastorais. A segunda, publicada em 2007 e republicada em 2011, realmente traz explicitamente o nome do Profeta Marcos Tadeu Teixeira, porém, nesta, a palavra “excomunhão” é sequer mencionada.

Ainda há um probleminha com esta segunda carta. O dito bispo (certamente pela providência de Nossa Senhora) foi transferido para a diocese de Santo André/SP em 2003, e, observem, a segunda carta publicada por ele ocorreu no ano de 2007, quando já havia deixado de ter jurisdição eclesiástica sobre a cidade de Jacareí. Portanto, o mesmo, ao editar esta carta, violou a jurisdição eclesiástica conferida a ele pela Igreja, e, ainda, violentou gravemente a autoridade de Dom Moacir, então, bispo da Diocese de São José dos Campos, que, se quisesse, poderia ter criado o maior caso com isso, pois Dom Nelson desrespeitou frontalmente e atropelou sua autoridade eclesiástica, uma verdadeira afronta. Então eu lhes pergunto, vocês ainda vão dar credibilidade a um documento irregular e eivado de vícios como esse?

Vale lembrar, que não é obrigatório seguir estas cartas circulares dos bispos. Não há heresia nem cisma nisso. Um católico somente pode ser acusado de cismático ou herege se atentar contra os Dogmas de Fé. Que eu saiba, carta circular de bispo não é Dogma de Fé. Como a primeira carta de Dom Nelson não condena as Aparições de Jacareí, e a segunda está irregular, pode-se dizer que não pesa condenação oficial e regular da Igreja sobre estas Santas Aparições. Além do mais, até o presente momento, Dom José Valmor, que atualmente tem jurisdição eclesiástica sobre Jacareí, não fez pronunciamento oficial sobre as mesmas. Documento oficial onde o Profeta Marcos foi excomungado, também é inexistente, portanto, qualquer informação que diga o contrário é fruto de pura “fofoca”.

Ressalto que em Jacareí, realmente, não damos tanta importância aos documentos do Vaticano. O que nós realmente valorizamos é a doutrina que nos foi transmitida pelos santos, como Santo Afonso, São Luiz, Santa Teresa, São João da Cruz, etc... Outro adendo que gostaria de acrescentar, diz respeito ao fato da obrigatoriedade ou não das Sagradas Mensagens Celestiais. A orientação predominante entre os teólogos católicos, de que não é obrigatório seguir as Aparições de Nossa Senhora, se funda em meras opiniões pessoais de alguns clérigos a respeito do assunto. Esta orientação não tem o caráter da infalibilidade papal e muito menos é um Dogma de Fé. Realmente, o catecismo atual traz algo nesse sentido, mas vale lembrar que o mesmo não recebeu o caráter da infalibilidade pelo Concílio Vaticano II. Bem ao contrário do Santo Catecismo do Concílio de Trento. Este sim, recebeu o caráter de infalível. Ocorre que nossa amada Igreja há muito se transviou de uma tradição bíblica milenar, através da qual o “Deus dos Exércitos” sempre manifestou sua vontade ao povo de Israel por meio de suas aparições aos profetas (mesmo fenômeno que ocorre com o, também, profeta Marcos Tadeu, pois os fenômenos miraculosos e de aparições que ocorrem naquele Santuário, são da mesma espécie dos verificados na Sagrada Bíblia).

Ora, nos tempos bíblicos não era através dos fariseus, saduceus, príncipes e doutores da lei (a Igreja oficial da época) que Deus dava as suas diretrizes ao povo eleito, mas sim, através dos profetas, em outras palavras, dos videntes. Nos primórdios do cristianismo, também ocorria assim, pois, a própria origem da nossa amada Igreja se funda nas “aparições” de Jesus aos apóstolos e discípulos. Então, por que esta tradição bíblica foi quebra? Será que é porque as aparições aos profetas cessaram? Errado, pois nos últimos 100 anos ocorreram mais de 1000 aparições de Nossa Senhora, dos santos e anjos, e até de Deus.
A pergunta correta é, por que o clero tenta abafar isso, pois grande parte, senão todas, destas aparições também foram acompanhadas de sinais miraculosos, como, curas inexplicáveis pela ciência, sinais na natureza, etc... Se Deus usava deste expediente nos tempos bíblicos, certamente deveria continuar a usá-lo nos tempos do catolicismo, pois uma grande verdade que a Teologia professa é que Deus é imutável. Não citarei as passagens bíblicas onde Deus manifesta sua vontade através dos videntes/profetas, pois se assim fizesse, teria que citar a Bíblia inteira, pois a própria formação e ensinamentos nela transmitidos se dão por este meio. Gostaria apenas de citar um pequeno exemplo de qual atitude deveremos tomar frente às Aparições de Jacareí, tomando por base a Bíblia. Saulo, quando se dirigia à cidade de Damasco e Jesus lhe “aparece” exclama: “Senhor, que queres que eu faça?” (At 9, 6). Naquela ocasião, Jesus disse a ele para procurar os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! O ordenou que entrasse na cidade de Damasco e ali lhe seria dito o que deveria fazer. Beleza. E quem Deus enviou para Saulo? Os fariseus e saduceus (a Igreja oficial da época)? Não! Mas Ananias, um vidente. Como eu sei que Ananias era um vidente? As Sagradas Escrituras nos contam que foi uma aparição de Jesus que disse para ele ir procurar Saulo. É só conferir At 9, 10-16ss.

Outro exemplo foi Judas Iscariotes; este preferiu errar com a Igreja oficial da época (lembra né, fariseus e saduceus) que acertar sem ela. Bom... Errou mesmo! E segundo alguns santos místicos, como Maria de Ágreda, sua alma se encontra no inferno. Assim, a posição teológica defendida pela maioria dos teólogos atuais, de que as aparições não são obrigatórias, falando em termos de estudo teológico da atualidade, é perfeitamente passível de questionamento, e, inclusive, daria uma boa tese de doutoramento. É um posicionamento que pode ser mudado. Não é Dogma de Fé. Gostaria de finalizar este ponto dizendo o seguinte. Jesus tolerou para sempre aquela Igreja oficial da época (o judaísmo) que rejeitou o projeto que suas aparições aos Apóstolos (que também eram videntes) propunha? Claro que não!!! Por causa disso, Deus se retirou do meio daquela Igreja e passou a habitar no meio dos seus videntes, os apóstolos e discípulos, e, assim, surgiu a nossa amada Igreja Católica (Mt 21, 39-45).

Não é objetivo do Profeta Marcos Tadeu, nem de sua Ordem e muito menos de nós, a Milícia da Paz (formada por todos os fiéis seguidores daquele Santuário) provocar um cisma na Igreja. Nós apenas denunciamos os erros (prerrogativa esta, conferida aos leigos pelo próprio Concílio Vaticano II), lutamos para que a devoção a Nossa Senhora, aos santos e anjos seja colocada em seu devido lugar, e que as suas mensagens, e as dos demais santos, e até as de Deus, seja acolhida como nos tempos Bíblicos, pois acreditamos que se isto não for feito, irá se abater gigantescos cataclismos sobre a Terra, de uma tal magnitude que nunca houve, nem jamais haverá. Acreditamos que esta “palavra de Deus” transmitida nas aparições é o caminho e a única forma de salvar o mundo, e qualquer obra, ou pessoa, que ensine ou faça diferente do que elas dizem, é desprezada por nós. O motivo para isto é muito simples. Desde tempos remotos, as Aparições de Nossa Senhora (inclusive as não aprovadas pela Igreja) vêm dizendo o que aconteceria ao mundo se esta “palavra de Deus” não fosse obedecida. Resultado, tudo o que elas disseram, em um passado remoto, está se cumprindo na atualidade. Então, não há outra conclusão a se fazer, a não ser admitir que elas eram verdadeiras, e que o clero errou. Aliás, o histórico de erro do clero é algo realmente interessante. Basta citar a condenação que pesou durante 20 anos sobre as Santas Aparições de Jesus Misericordioso à Santa Faustina, e não foi por um “bispozinho” qualquer. Foi pelo próprio papa da época. Se não fosse a atuação do então Cardeal Karol Józef Wojtyła, futuro Papa João Paulo II, estas aparições estariam condenadas até os tempos atuais, e, certamente, você seria um grande opositor delas, não é? Infelizmente, como atualmente o número de Cardeais, e clérigos em geral, com este nível de espiritualidade é praticamente nulo... tadinha das aparições... snif. Praticamente nenhum deles entende de Teologia Mística, o estudo apropriado para se avaliar as aparições e estudá-las.

Além do mais, as aparições de La Salette, Lourdes e Fátima, para quem conhece mais a fundo sua história, verá que elas na verdade não foram aceitas pelo clero. Muito pelo contrário, este as combateu com todas as suas forças. Na realidade, o que ocorreu, é que os fiéis praticamente as fizeram descer goela abaixo na garganta do clero, de tal modo, que eles não tiveram outra opção a não ser aprová-las. E, mesmo nestas que foram aprovadas, o estrago que o clero fez é algo incomensurável. Não as divulgou como deveria; se o corpo incorrupto de Santa Bernadete estivesse no Santuário de Lourdes iria converter milhões de fiéis, no entanto está praticamente escondido no convento de Nevers; o corpo incorrupto de Santa Jacinta foi escondido dos fiéis; a esmagadora maioria dos vaticanistas da Itália é de acordo que, até hoje, o terceiro segredo de Fátima não foi revelado em sua integralidade; a consagração da Rússia não foi feita como Nossa Senhora pediu até os dias atuais, etc... E isso, só para citar os danos que me vem à mente neste momento.

No Santuário das Aparições de Jacareí, o Profeta Marcos está resgatando tudo aquilo que a Igreja e a sociedade tanto se esforçaram para extinguir, os escapulários, medalhas, mensagens, enfim, a salvação do mundo que Nossa Senhora nos revelou e ofereceu com tanto amor ao longo de suas aparições na história. Sem dúvida, lá está se cumprido a passagem da Escritura na qual se diz: “Por isso, todo escriba instruído nas coisas do Reino dos céus é comparado a um pai de família que tira de seu tesouro coisas novas e velhas...” Mt 13,52 É uma nova aparição que resgata todas, até as mais antigas. Portanto, se ainda quiserem seguir a doutrina da cabeça deste cara de que não precisamos de aparições, o problema é de vocês. Aliás, se formos pensar bem, porquê Deus, Nossa Senhora os anjos e os santos apareceriam, né? Afinal de contas, nosso mundo está uma verdadeira maravilha, não é? Não temos problemas de droga, prostituição, corrupção, degradação moral, depressão, decadência da Igreja, violência, roubos, assassinatos, guerras, miséria..., todos os sacerdotes são verdadeiros Serafins de santidade, enfim, o Vaticano está dando conta do recado... Só não está apresentando um desempenho melhor devido a um “pequeno” probleminha de tráfico de influência entre os altos clérigos, desvio de verbas do banco do Vaticano, looby gay entre os padres, pedofilia generalizada, um papa progressista e comunista..., mas, afinal de contas, são probleminhas fáceis de serem solucionados, né? É... Em um mundo maravilhoso e em ótimo funcionamento como esse, realmente não entendo o motivo de tantas aparições..."